A privacidade de dados atualmente é praticamente um dos pilares da segurança digital nas empresas, principalmente para seguir novas diretrizes que governos criam, e do crescimento de fraudes, invasões em banco de dados e mais. 

Garantir que as informações estejam protegidas contra acessos indevidos, vazamentos ou usos não autorizados é um desafio crescente para gestores de TI. Por isso, adotar práticas robustas de segurança da informação e alinhar-se às exigências legais é necessário para mitigar riscos, preservar a reputação corporativa e garantir conformidade com normas como a LGPD. 
 
Em uma pesquisa realizada pelo Procon-SP com mais de sete mil pessoas, 27,23% dos entrevistados afirmaram já ter sido vítimas de vazamento de dados: um índice alarmante que reforça a necessidade de estratégias preventivas e efetivas de todos os grupos da sociedade.   

Neste artigo, você vai conhecer todas as frentes para estabelecer uma política sólida de privacidade de dados, desde o planejamento de cibersegurança até a adoção de tecnologias como Zero Trust Security e soluções da OwnData. 

Por que ter um planejamento de privacidade de dados?  

Com a transformação digital, empresas e pessoas estão sempre coletando um gigantesco nível de dados e informações. Quanto mais dados, mais expostos se tornam quando nenhum plano de ação foi colocado em prática. 

Informações sensíveis que antes circulavam apenas entre instituições públicas – como declarações de imposto de renda, histórico judicial, endereço e CPF – hoje estão também em poder de empresas privadas, plataformas online – como o próprio Google – e apps de produtividade. 
 
Esse cenário se tornou tão urgente, que a criação de legislações como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi necessária. Essa lei estabelece diretrizes sobre como os dados devem ser coletados, armazenados e utilizados por instituições. O objetivo é assegurar a privacidade do cidadão e responsabilizar empresas por qualquer violação. 

Um exemplo recente da aplicação da lei foi a multa aplicada pela ANPD à empresa Telekall Infoservice, que utilizou indevidamente dados de WhatsApp para campanhas eleitorais, sem respaldo legal.  

Mais do que uma exigência legal, a privacidade de dados é uma vantagem competitiva. Com o aumento de fraudes e vazamentos, consumidores e parceiros preferem fazer negócios com empresas que possuem uma política de segurança como pilar cultural e estratégico.  
 
Por isso, é necessário integrar a segurança e privacidade à estratégia de TI, desde o uso de ferramentas de CRM até a contratação de fornecedores. 

Como construir um bom plano de segurança cibernética para sua empresa 

A construção de um plano de segurança cibernética robusto exige planejamento, tecnologia e governança – e tempo para implementar todos os planos. Veja os principais passos para montar uma estrutura eficiente: 

1. Detecte ameaças de forma proativa  

Invista em ferramentas de detecção e resposta a ameaças (como EDR, SIEM e UBA), que fazem parte de um ecossistema mais amplo de ferramentas Big Data aplicadas à segurança da informação. Elas irão te ajudar a identificar problemas do simples ao complexo relacionados ao seu servidor e processos. 

Essa identificação precoce de vulnerabilidades reduz drasticamente o impacto de incidentes. Essas tecnologias ajudam a antecipar ataques e blindar os sistemas contra brechas exploradas por cibercriminosos. 

2. Avalie os riscos e recursos a proteger 

Mapeie os ativos digitais da empresa, classifique os dados por nível de sensibilidade e entenda quais áreas têm maior exposição. Assim, é possível definir prioridades internamente, seja para alinhar com stakeholders ou adquirir novas ferramentas que podem acelerar processos de segurança da empresa.  

Tudo conta para adicionar na lista e analisar com gestores e diretores. Essa análise permite alocar melhor os investimentos em segurança e estabelecer controles mais rigorosos onde há maior risco. 

3. Monitore os dados e comportamentos continuamente 

Implemente soluções que identifiquem comportamentos anômalos, como tentativas de login fora do padrão ou movimentações suspeitas de dados.  

O OwnData, por exemplo, oferece monitoramento em tempo real e alertas inteligentes. Esse acompanhamento contínuo permite uma resolução ágil e evita que ataques avancem silenciosamente. 

4. Automatize a resposta a incidentes 

Integre ferramentas que disparem respostas automáticas diante de ameaças, como bloqueio de acesso ou notificação para administradores analisarem incidentes.  

Isso reduz o tempo de reação e os danos. Lembre-se: quanto menor o tempo entre a detecção e a contenção do ataque, menores são os prejuízos à operação e à imagem da empresa. 

5. Documente e treine 

Crie planos de resposta a incidentes e faça políticas internas que sejam claras para todos. Capacite equipes com treinamentos recorrentes para garantir que todos saibam como agir diante de riscos – até aqueles que não sabem nada de dados ou questões técnicas.  

A cultura de segurança precisa estar enraizada em todos os níveis da organização, reduzindo falhas humanas e aumentando a resiliência. Por exemplo, crie alertas falsos para entender quais setores estão mais propensos a cair em golpes e fraudes, clicando em emails ou links tendenciosos. 

Esse plano precisa ser dinâmico, revisado com frequência e adaptado ao contexto de ameaças atuais, integrando-se às estratégias de privacidade de dados da empresa. 

Como a Salesforce se tornou uma referência em segurança e privacidade de dados 

A Salesforce é reconhecida globalmente pela solidez de suas práticas em segurança da informação. Com uma arquitetura baseada em nuvem e voltada para grandes volumes de dados, a empresa estruturou um modelo robusto que combina recursos nativos – tecnologia original de fábrica -, automação e governança de dados. 

 Foram alguns avanços e adições ao longo do tempo:  

  1. Ferramentas como o Salesforce Shield oferecem criptografia em repouso e em trânsito, rastreamento de eventos e auditoria detalhada.  
  1. Security Center, que centraliza a visibilidade e o controle sobre permissões, dispositivos e comportamento de usuários. Todos esses recursos estão alinhados às melhores práticas do mercado e às exigências da LGPD. 
  1. A aquisição da Own Company — agora chamada de OwnData — fortaleceu ainda mais essa estrutura.  

A OwnData é especializada em resiliência e backup inteligente de dados em ambientes Salesforce, com funcionalidades que aumentam a visibilidade, protegem contra perdas e simplificam a operação para seguir toda conformidade legal. 

Esse ecossistema é ideal para empresas que precisam operar com alto nível de segurança e privacidade de dados, especialmente em setores regulados como saúde, educação, finanças e serviços públicos. 

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A Weenow é parceira oficial Salesforce e especializada em implantação, suporte e segurança em ambientes Salesforce. São soluções sob medida para que sua empresa possa operar com proteção máxima dos dados, e selo de qualidade Salesforce. 

Além de atuar com metodologias ágeis e um time de especialistas, a Weenow garante que cada etapa – do mapeamento de riscos à configuração do Data Cloud, por exemplo – seja feita com foco em segurança, desempenho e escalabilidade. 

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Última atualização: 22/04/2025